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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Memórias do cangaço: A derrota histórica de Lampião em Pernambuco


A DERROTA HISTÓRICA DE LAMPIÃO EM PERNAMBUCO

Após a batalha da Serra Grande, ocorrida em novembro de 1926, Lampião enviou uma carta ao governador de Pernambuco, Júlio de Melo, sugerindo a divisão do estado em duas partes: uma ficaria com ele e a outra com o governo. Na época, o chefe de polícia Antônio Guimarães foi o responsável por levar a notícia ao conhecimento do governador, mas, em 12 de dezembro de 1926, Júlio de Melo foi substituído no governo por Estácio Coimbra, a quem caberia tomar atitude com relação à carta de Lampião.
Segundo o historiador Frederico Bezerra Maciel, Estácio Coimbra, ao assumir o governo de Pernambuco, tinha, por compromisso de plataforma eleitoral, extinguir Lampião. Do que resultaria o enfraquecimento dos chefes políticos sertanejos, ligados, ostensivamente ou ocultamente, a Lampião, e consequentemente a consolidação de sua política governamental no sertão. Para isso, colocou à frente da Secretaria de Segurança Pública o bacharel Eurico de Souza Leão.
Continua Frederico Maciel, quem era Eurico de Souza Leal:
Major Cândido de Brito, da Fábrica Peixe de Pesqueira:
- Sou grande amigo de Eurico, mas ele tem instintos maus.
Coronel João Nunes, ex-comandante da Força Pública de Pernambuco:
- Dr. Eurico era de natureza sanguinária!
Coronel Altino Gomes de Sá da polícia pernambucana:
- A ordem de Eurico era matar e tocar fogo!
Coronel Alípio Pereira, também da polícia Pernambucana:
- A primeira coisa que Eurico perguntava quando a gente ia falar com ele era: “quantos matou”, isto é, quantos cangaceiros matou?
Eurico teve como um dos principais agentes ao seu lado, o Major Teófanes Ferraz Torres, o qual apresentou a imprensa, no mês de junho, uma lista com nomes de 100 cangaceiros, os quais foram mortos ou capturados desde dezembro, jamais se saberá exatamente o numero e de cangaceiros mortos, essa informação não consta nos dados oficiais.
Na verdade, as medidas aplicadas provocaram a derrota de Lampião em menos de um ano e meio, em solo pernambucano e, para escapar da perseguição policial, atravessou o rio São Francisco no final de agosto de 1928, declarando que estava cansado de matar e queria paz.

Eurico de Sousa Leão elegeu-se deputado federal por Pernambuco em 1927, 1930 e 1946. Foi preso durante a Revolução de 1930, por ter ligações com o governador deposto Estácio Coimbra. Respondeu ao processo e foi absolvido.

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