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Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 25 de março de 2015

A poesia de Klebson Oliveira



As comportas divina traz riqueza
As gotas sagradas pra o chão molhar.
O chão seco vai beber pra saciar
E sem aguentar jorra pra represa
Vai cumprindo o ciclo da natureza.
O relâmpago acende seu clarão
Pra logo chamar o estrondo do trovão
Minha mãe puxa a telha pra pingueira
Não molhar a casa com a goteira
Enquanto vó de joelho faz oração.

Vô separa a semente pra plantação
De manhãzinha semeia no roçado.
A semente do milho abençoado
O carão numa estaca canta a canção
Vai açoitando o fantasma do verão.
Tiziu pula por entre o marmeleiro
Vejo a serra coberta por nevoeiro
Ficar esperando o sol do dia clarear
A notícia no rádio vem retratar
As bênçãos pra o povo hospitaleiro.

Seus lábios ardentes tem um sabor
Dos sabores que tento desvendar.
Desse jeito não tem jeito de parar
Nas trelices dos desejos do calor
Nas loucuras silenciosa do amor.
O seu corpo tem o mel do embaraço
Venha envolver com teu meigo abraço
Este ser frágil que não tem proteção
Surrado, maltratado, sem razão
Que sem ter noção caiu no teu laço.
24.03.15 
Klebson Oliveira

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