Seguidores

Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 27 de dezembro de 2014

São José do Egito: Centenário > "Lourival Batista em verso e prosa" mais um texto de Ésio Rafael


LOURIVAL BATISTA

Vamos hoje recomeçar as homenagens a Louro, com Jó Patriota, o último dos líricos. Meu grande mestre, amigo. Ele, não imaginaria, o quanto eu o sugava durante anos a fios em que convivemos, tanto em São José do Egito, quanto em Recife, na minha home. Chegamos a ultrapassar a casa dos 60 dias, tomando cachaça, na - Mauriceia desvairada. Jó, era concunhado do - Louro do Pajeú, casado com - Das Neves, filha de Antônio Marinho. Portanto, está no rolo todo. Lembro-me certa vez, eu, Jó e o poeta Alberto Oliveira, depois de tomarmos "todas" , em Recife, tarde da noite, fomos terminar a "peleja" na casa do Alberto. Não havia bafômetro. Fui-me embora pra casa e deixei-os bebendo. Lá pras tantas, Alberto foi dormir (a esposa dele estava viajando) porque, logo cedo, pegaria no trampo. Deixou Jó, depois de disponibilizar bebidas e o caminho do fogão e geladeira. O dia estava amanhecendo, jó botou pra tossir, demasiadamente, sem fôlego, as veias inchadas e os olhos em midríase. Alberto pulou da cama, para os devidos "primeiros socorros". Jó Patriota, depois de beber, literalmente uma garrafa de cana, ao estancar a tosse, se virou pro Alberto e disse-lhe - FOI O ABACAXI! Bom, mas em 1958, Beatriz Marinho, poetisa, que inspirou o nome de "Bia Marinho" , deu este mote para Jó e para a posteridade - HOUVE UM DIA FELIZ E VENTUROSO/QUE ROUBOU-ME O PRAZER DA MOCIDADE. Vejamos então, por que Jó pertenceu à escola lírica do repente.

NÃO MALDIGO DA SORTE DENEGRIDA
QUE ROUBOU-ME O PRAZER DA MOCIDADE
PORQUE SINTO NEBLINAS DE SAUDADE
DAS MANHÃS OUTONAIS DA MINHA VIDA
JÁ FUI FILHA DO AMOR JÁ FUI QUERIDA
NÃO DESEJO PERDER ESSA VENTURA
A ESPERANÇA EM MIN'HALMA AINDA FULGURA
COMO UM SANTO PLANETA LUMINOSO
HOUVE UM DIA FELIZ E VENTUROSO
ENTRE OS DIAS DA MINHA DESVENTURA.

Meu Deus! Cadê o meu losartana? Né, véi?

Ésio Rafael
Ésio Rafael


Facebook do Autor

Nenhum comentário:

Postar um comentário