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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

São José do Egito: Centenário > "Lourival Batista em verso e prosa" outro texto de Ésio Rafael


LOURIVAL BATISTA

Pois é, vamos continuar homenageando Lourival Batista, até que ele complete 100 anos, no próximo dia 06 de janeiro de 2015. Há exatamente trinta anos (1984) em Arcoverde-PE, estava acontecendo o primeiro - Festival de Viola daquela cidade, uma realização da Faculdade de Formação de Professores (AESA) comandada pelo poeta, Professor José Rabelo, apoiado por Manoel Filó e Raimundo Patriota, o - Branquinho, filho de Lourival Batista, então, Promotor de Justiça da cidade. Um "Festival" de feras, selecionadas, dentre elas, um Ilustre convidado especial - Patativa do Assaré. Dentro de uma tarde sertaneja, uma - Roda de glosa inesquecível, no Clube Democrático: Os irmãos Batista (com exceção do Dimas) Diniz Vitorino, Jó Patriota, Sebastião Dias, logicamente, João Paraibano, Ivanildo Vilanova, Zé Rabelo, Daudete Bandeira e outros mais. Depois de algumas "rodadas", Diniz Vitorino deu o mote - COVEIRO SEM ESPERANÇA/NÃO SEPULTE O MEU PASSADO. Louro, estava próximo dos 70 anos de vida. Ele iniciou a glosa, dando logo a "chave", na primeira linha do verso, ao dizer: velho coveiro obscuro. Ora, todo coveiro, é obscuro. Vamos ver o verso, em sua plenitude?

-- VELHO COVEIRO OBSCURO
DA MORTE ÉS UM BENEMÉRITO
SETENTA ANOS DE PRETÉRITO
 
E QUASE NADA DE FUTURO
EU VIVO PAGANDO JURO
E UM TANTO IMPRESSIONADO

HOJE ABATIDO E CANSADO
... Foi aí, que Louro se esqueceu do mote, e perguntou para os colegas da "roda": como é o mote? De repente, não mais que de repente, um verdadeiro coral, respondeu em uníssono, numa prova inconteste de que todos estavam ligados e aprovando a "chave" (momento do improviso em que ninguém glosa mais no mote em pauta): COVEIRO SEM ESPERANÇA/NÃO SEPULTE O MEU PASSADO. Foi que o velho setentão, matou o mote a pau:

DEIXA O VELHO SER CRIANÇA
"COVEIRO SEM ESPERANÇA
NÃO SEPULTE O MEU PASSADO".

Bom, essa história é real, porque fomos nós quem gravamos para o- Jornal do Commércio, onde mantínhamos a coluna- RE-CANTO DOS VIOLEIROS, quando o - Commércio Cultural era comandado por Alberto da Cunha Melo.


Ésio Rafael
Ésio Rafael

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