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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 15 de novembro de 2014

Poesia: Pé quebrado > "Este é o meu legado que deixo da profissão", um mote glosado por Everaldo Leite


Pé Quebrado.

Mote: "Este é o meu legado
...........Que deixo da profissão"

Como é impressionante
O trabalho do bombeiro
Contra o fogo é o primeiro
Chamado no mesmo instante
Utilizando o hidrante
Com a mangueira na mão
Entra logo em ação
E o fogo é apagado
"Este é o meu legado
Que deixo da profissão"

Contra qualquer violência
Do maldito marginal
Tem sempre o policial
Pra resolver a ocorrência
Age com inteligência
Pra colocar na prisão
O bandido que é ladrão
Do crime organizado
"Este é o meu legado
Que deixo da profissão"

O médico que salva a gente
Curando nossa doença
Faz toda a diferença
Na vida de um doente
Curando a dor de quem sente
Prescreve medicação
Através de uma injeção
Que por ele é receitado
"Este é o meu legado
Que deixo da profissão"

Nada como o professor
Que através do seu ensino
Assegura um bom destino
Com o saber transformador
Papel de mediador
É dele essa função
Transmitindo educação
Pra o aluno ser formado
"Este é o meu legado
Que deixo da profissão"

O garçom é paciente
Atende um cachaceiro
Que lhe pede bem ligeiro
A dose de aguardente
Misturada a outra quente
Um pouco de alcatrão
Com uma banda de limão
Que lhe deixa embriagado
"Este é o meu legado
Que deixo da profissão"

Ser coveiro não tem graça
Mas é cheio de mistério
Trabalha no cemitério
Depois de uma desgraça
Por isso bebe cachaça
Pra não sentir emoção
Quando enterra o caixão 
De um amigo adorado
"Este é o meu legado
Que deixo da profissão"

O vaqueiro corajoso
Seu suor do rosto pinga
Com o cavalo na caatinga
Corre atrás do boi mimoso
O vaqueiro já idoso
Representa o sertão
À pedido do patrão
No curral prende o gado
"Este é o meu legado
Que deixo da profissão"

O cantador de viola
Sem forçar a sua mente
Faz tão bem o seu repente
Tão ligeiro e não se enrola
Tira da sua cachola
Um poema e uma canção
Fruto da inspiração
Rimado e metrificado
"Este é o meu legado
Que deixo da profissão"

Everaldo Leite


CANTIGAS E CANTOS

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