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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Poesia: "O imposto do cupido", por Jessier Quirino


O IMPOSTO DO CUPIDO



















Nos braços da minha amada
Sou inventor de carinho
Tal qualmente um bem-te-vi
Mimando um bem-te-vizinho
Eu chega fico alesado
Feito um bacorim mamado
Pro riba dos bacorinho.
É aquele enganchamento
De perna de boca e mão
Aquele agrado de coxa
É aquela alisação
E se acaso ela der sopa
Descascadinha de roupa
Virge-Maria!… Sei não!
O falar da minha amada
É aquele meio-tom
Aquela vozinha fofa
Que nem um talco pom-pom
Na orelha desse ouvido
É aquele sustenido
Fazendo cochicho bom.
Meu peso sem gravidade
Me manera vento afora
Eu em formato de doido
Esqueço o dia e a hora
E se ela disser: – Menino!
Vambora fazer menino?
Menino, eu digo: – Vambora!
O imposto do cupido
Eu pago só o varejo
Aparecendo um fiscal
Declaro dois ou três beijos
E sonego o apurado:
Chamego luxurioso
Os fósco que acende a chama
Palavreado de cama
Os apelido dengoso
Os meus saldos de balanço
Curruxiado e gracejos
E aviso a fiscaiada
– Se multar a minha amada
Tá multando meus desejos


Jessier Qurino


De Cumpade pra Cumpade - Jessier Quirino

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