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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Poesia: "Do fogo de si mesmo", por Virgílio Siqueira


Do fogo de si mesmo

Da cinza ao fogo
E deste, à luz
Da clareza, o rasgo do caminho
E do caminhar
Rastro de lume na estrada
Aceso passo
Luzir de incandescer-se
Ao andar
(Quem sabe, até voar)
Que a poesia, como o espaço
Foi feita pra quem sonha e quer voar
Onde era breu e cascalho
Agora, raio e seda
Tecido de estrela e lua
Noite/cometas e alastrada rama
Alvores de arvoredos, astros e ensejos
Luminosos: brejo, estrada – O estro
No meio do escuro manto
E no meio do encanto
Luz e ardor
De quem não para de ressurgir
De dentro do fogo de si mesmo
De dentro do próprio fulgor

Virgílio Siqueira
Virgilio Siqueira
 VAGA-LUMEAR - Página - 442

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