Do fogo de si
mesmo
Da cinza ao fogo
E deste, à luz
Da clareza, o
rasgo do caminho
E do caminhar
Rastro
de lume na estrada
Aceso passo
Luzir de incandescer-se
Ao andar
(Quem
sabe, até voar)
Que a poesia, como o espaço
Foi feita pra quem sonha e quer voar
Onde
era breu e cascalho
Agora, raio e seda
Tecido
de estrela e lua
Noite/cometas e alastrada rama
Alvores
de arvoredos, astros e ensejos
Luminosos: brejo, estrada – O estro
No
meio do escuro manto
E no meio do encanto
Luz e ardor
De
quem não para de ressurgir
De dentro do fogo de si mesmo
De dentro do próprio fulgor
Virgílio
Siqueira
VAGA-LUMEAR
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