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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Poesia: "Na cancela do meu peito ainda tem um adeus em soluços de saudade.", um mote glosado por Andrade Lima


Na cancela do meu peito ainda tem
Um adeus em soluços de saudade.


Despediu-se de mim e foi embora
Sem dizer o motivo da partida.
Um abraço eu ganhei na despedida
E partido meu peito agora chora.
Enviei cartas, mas até agora
Eu não tive respostas com a verdade.
Sua falta é tanta que a metade
Do meu ser é metade desse alguém.
Na cancela do meu peito ainda tem
Um adeus em soluços de saudade.
.
A saudade que sinto não me mata
Mas tem hora que aperta sem ter “pena”.
Dos seus beijos têm marcas e serena
Sua boca na minha foi sensata. 
Como as águas que descem na cascata,
Sinto o pranto dos olhos quando invade,
Minha face por toda extremidade,
E quem foi não me disse quando vem.
Na cancela do meu peito ainda tem
Um adeus em soluços de saudade.
.
Minha cama sem ti é tão vazia
Que o espaço que tem não se preenche.
De esperanças tem horas que até se enche
E transborda de amor em demasia.
A saudade se torna poesia
Que o Poeta improvisa com beldade.
O desejo conduz minha vontade
E viajo a procura do meu bem. 
Na cancela do meu peito ainda tem
Um adeus em soluços de saudade.
.
Mote e glosa: Andrade Lima.
Recife PE, 13/10/2014

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