"Eu não troco um boteco bem matuto
Pelos bares mais lindos da cidade"
Bebo em Bares do sítio no Sertão
Com piada a servir de tira-gosto.
Gosto de ver o sol a tarde Posto
Escorado na cerca do "oitão".
Com Pitú, Coca cola e alcatrão
O pirão de "capão" me dá vontade
De beber outra dose ou uma grade
De cerveja "Itaipava" no reduto.
"Eu não troco um boteco bem matuto
Pelos bares mais lindos da cidade".
Uma mesa de cedro bem maciço,
Tamborete pra gente se sentar.
Mulherada pra nos acompanhar
No rojão da cachaça "Padre Cíço"
Um garçom que não brinca no serviço
Traz "toicinho" e bem com simplicidade,
Ele diz: vocês fiquem a vontade
Se quiserem caju, eu busco o fruto.
Eu não troco um boteco bem matuto
Pelos bares mais lindos da cidade.
Os botecos que tem na capital
São grã-finos e só rico frequenta.
Na cidade aonde moro tem pimenta
Da mais pura, gostosa e natural.
A cultura que tem regional
Nos atrai, pois se tem festividade
Pode crer, que o que falo, é verdade,
Um forró pé de serra "lá" escuto.
"Eu não troco um boteco bem matuto
Pelos bares mais lindos da cidade".
Glosa: Andrade Lima.
MOTE: Thaiana Campos
Recife, 26/10/2014
Pajeú da Gente
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