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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

PREMIO: Chico Buarque conquista prêmio na WCL

Na medida em que a competição avança, mais juízes são envolvidos em um mesmo jogo


Chico Buarque participa de competição literária / Foto: Guga Matos/ JC Imagem

Chico Buarque entrou em campo nesta quarta-feira (11), e conquistou, para o Brasil, a primeira vitória na Copa do Mundo: bem, pelo menos a primeira na World Cup of Literature (WCL), realizada pelo Three Percent, um programa da Universidade de Rochester, nos EUA, voltado à divulgação da literatura estrangeira.
A competição funciona assim: dois livros - cada um representando um país - são colocados frente a frente, um “juiz” elabora um jogo (em formato de resenha) e define um placar final e o vencedor. O sistema é eliminatório e cada país que joga a Copa do Mundo tem um representante no projeto (veja ao lado alguns dos candidatos).
Na medida em que a competição avança, mais juízes são envolvidos em um mesmo jogo. O perfil dos “árbitros” é variado, mas envolve pessoas ligadas ao mercado editorial, aos estudos acadêmicos, tradutores, livreiros e leitores de maneira geral.
“Por que não usar o maior espetáculo do futebol para atrair atenção para a literatura internacional?”, diz o organizador do projeto e diretor da editora da Universidade de Rochester, Chad W. Post. Ele ainda tentou, na medida do possível, coincidir características da literatura de cada autor com o estilo da seleção atual de cada país. 
Ele cita The Pale King, de David Foster Wallace, que “joga” como a seleção americana. “Assim como o USMNT (sigla pela qual o time americano é conhecido), é algo incompleto”, brinca. “É um monte de partes tentando formar um conjunto, uma defesa vacilante, e trata do tédio, que é como muitos norte-americanos veem o futebol.”
“Por outro lado, Javier Marías, com Seu Rosto Amanhã, dá corpo à seleção espanhola na medida em que sua literatura tem tantos passes/sentenças ‘de lado’, o jeito que ele controla ‘a bola’, sua ambição, a construção até o ‘gol’”, continua.
O projeto que Post lidera é batizado “Three Percent” em uma referência à quantidade de traduções no mercado editorial americano (3% do total de publicações) - quando o assunto é ficção e poesia estrangeira, esse número passa a 0,7%. Número estranho ao leitor acostumado ao mercado brasileiro.
“Para explicar, seria necessário um livro”, diz Post, autor de The Three Percent Problem, sua própria tentativa. “Mas em poucas palavras, é uma questão de lucros. É mais barato publicar livros em inglês, e mais provável que se venda mais unidades, já que os autores estão disponíveis para turnês, lançamentos, etc.” Com literatura em outras línguas, as grandes editoras não lucram com direitos autorais.
“Se mais livros traduzidos são publicados, toda a estrutura de grandes adiantamentos, o volumoso trabalho de marketing, as vendas de seis dígitos para as editoras estrangeiras, tudo isso vai por água abaixo.”
NO BRASIL - A Copa de Literatura Brasileira já realizou cinco edições desde 2007. Em 2013, o campeão foi Diário da Queda, de Michel Laub, em uma decisão equilibrada contra O Sonâmbulo Amador, de José Luiz Passos.
“O objetivo verdadeiro é falar (e fazer falar) de literatura brasileira - para o bem ou para o mal”, diz Lucas Murtinho, um dos organizadores. Para 2014 não está prevista uma edição.
Também no ano passado, a “competição” ganhou destaque quando o autor de um dos livros selecionados - Paulo Scott, de O Habitante Irreal - não viu a brincadeira com bons olhos e pediu para o seu livro ser retirado, alegando que não queria um de seus livros nesse tipo de disputa. O pedido foi negado pela organização.
“Lamento que a Organização do evento sustente esse equívoco tremendo, lamento profundamente que o sustente de maneira impositiva, tributária, afrontando os direitos autorais morais de um escritor”, escreveu Scott em seu Facebook. 
Para Murtinho, as críticas sobre a superficialidade da Copa são válidas até certo ponto. “Para quem acha que ‘literatura é coisa séria’, a Copa pode ser até meio ofensiva. Somos um torneiozinho online, organizado com pouco tempo. Quem não gosta da ideia pode ignorá-la com bastante facilidade.” 

Da AE

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