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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Poesia: "Se eu tivesse um amor", por Virgílio Siqueira


Se eu tivesse um amor

Se eu tivesse um amor, dele seriam
Todos os dias das semanas
Dos meses e dos anos
(Por toda a vida que nos pertencêssemos)
Ao meu amor, de manhã, diria palavras de sol
Ou lhe encharcaria com beijos de chuva
À noite, envoltos em nossos braços
Estaríamos, eu e o meu amor, em lume de lua
De mãos dadas, andaríamos pela rua
Até o parque, onde lhe ofertaria
Um chumaço de algodão-doce
E ficaria ancho de feliz
Com um beijo seu em minha face
Ou se me entregasse, num imaculado pecado, a boca
Que guardasse, além do açúcar do algodão
O néctar de incendiado desejo
Meu amor, decerto
Não seria uma mulher de névoa
Andaria em passos destemidos e teria braços firmes
(Mas teria algo de etéreo; até indefinível)
Talvez um anjo
Que me ensinasse a colher versos
E replantá-los, como a multiplicar e dividir luzes e sonhos
Teria ainda, o meu amor
Mãos afeitas às carícias mais infantis
Como ao afagar os meus cabelos
Numa ternura que arrepia o corpo e incendeia a alma
Mas, principalmente, teria o meu amor
Olhos entregues aos longes dos horizontes
E o coração de grandeza tamanha
Capaz de receber o maior amor do mundo

Virgílio Siqueira
 Virgilio Siqueira
Do livro VAGA-LUMEAR - Página 367

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