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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Poesia: "Na gaiola o canto é triste", um cordel de Jefferson Desouza

 

NA GAIOLA O CANTO É TRISTE

Hoje cedo um Concriz
Em meu terreiro cantava
Era um canto feliz
Que outras aves chamava
E cada uma mostrava
Imensa felicidade
Cantando bem a vontade
Por estar na natureza
“Canto em gaiola é tristeza
É choro por liberdade”

Livre é belo o Sanhassu
Papa Capim a voar
Não fure os olhos do Assú
Pro mode triste cantar
Privar qualquer um do lar
É muita perversidade
Não faça por caridade
Briga de Canário em mesa
“Canto em gaiola é tristeza
É choro por liberdade”

Me admira o Carcará
Tico-tico e a Bem-te-vi
Tiziu salta pra cantar
Multicor do Suiriri
O Udu e Quiriri
Mais o Cancão são beldade
Que cantam sua identidade
O próprio nome em clareza
“Canto em gaiola é tristeza
É choro por liberdade”

O Golado pequenino
Em açoite assovia
No arame o Miudinho
Pia alto “ria ria”
Sabiá com valentia
Não teme nenhuma ave
E caso os ninhos se acabe
O mundo fica em pobreza
“Canto em gaiola é tristeza
É choro por liberdade”

Um Beija-Flor pairou no ar
Pra ouvir o Bigodinho
Junto do Trinca-Ferro
Num dueto mansinho
Patativa e Bucudinho
Faziam inté amizade
Cantaram o resto da tarde
E pense numa beleza
“Canto em gaiola é tristeza
É choro por liberdade”

De Pintassilgo e Canário
Nasce um belo Pitangó
Se apresenta o Bicudo
Com seu primo Curió
Pros passarim é mió
Agente não fazer maldade
Sinfonia de saudade
Ave canta se tá presa
“Canto em gaiola é tristeza
É choro por liberdade”


Jefferson Desouza  
Poeta de Santa Terezinha


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