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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Música » Chico Buarque completa 70 anos na próxima quinta-feira

Um dos maiores criadores da história da música popular brasileira, sua obra reúne ainda peças de teatro, musicais e romances

O escritor e cartunista Millôr Fernandes o chamou de “a única unanimidade nacional”. O cronista Rubem Braga chegou a afirmar que “ele era a coisa mais importante em matéria de música popular”. Tom Jobim encheu a boca para dizer que o amigo era um “herói nacional, salvação do Brasil, mestre da língua. Tanta coisa que nem cabe aqui”. Já a Estação Primeira de Mangueira, sua escola do coração e que o homenageou com um belo desfile na Marquês de Sapucaí, cantou em verso e prosa no seu samba antológico: “É o Chico das artes… o gênio. Poeta Buarque… Boêmio. A vida no palco, teatro e cinema. Malandro, sambista, carioca da gema”.

Quando a pianista Maria Amélia Cesário Alvim, a Memélia, deu à luz, em 19 de junho de 1944, na maternidade São Sebastião, no Largo do Machado, no Rio de Janeiro, Francisco Buarque de Holanda, o quarto dos seus sete filhos com o historiador Sérgio Buarque de Hollanda, não imaginaria que aquele bebê de olhos verdes iria se tornar essa unanimidade propagada por Millôr, o poeta-gênio da verde-rosa ou o herói de Tom.


Chico Buarque, que completa 70 anos na quinta-feira e, segundo sua assessoria, vai passar o aniversário em Paris, escrevendo seu próximo livro, construiu uma trajetória que passa pela música, pelo teatro, pelo cinema, pela literatura e pela história do Brasil.


O compositor e produtor musical Hermínio Bello de Carvalho, que chegou a ser parceiro de Chico na música Chão de esmeraldas, conta que nutre grande respeito pelo artista carioca. Ele acrescenta que tem uma admiração por muitos poetas-letristas, mas a que sente por Chico o coloca num lugar privilegiadíssimo. “Quando ouço esse verso (“Teus seios ainda estão em minhas mãos”), me arrepio. Queria tê-lo feito. Mas já me basta o consolo de tê-lo como melodista de uns versos que escrevi, o Chão de esmeraldas. Parceiro! Isso me basta. Que todos os orixás o protejam, meu Chico tão amado. Já passei dos 70 há quase 10 anos. Tirei de letra”, frisa.


Autor de Chico Buarque – Tantas palavras, extensa reportagem biográfica sobre o cantor e compositor, o jornalista e escritor mineiro Humberto Werneck revela que o processo de elaboração da obra foi muito interessante e que ela chegou a ter várias edições (a primeira foi em 1989). Werneck entrevistou Chico por diversas ocasiões, além de várias pessoas ligadas a ele. “Foi uma experiência ótima, porque ele enriqueceu meu texto, nunca se opôs a nada e sempre acrescentava algum detalhe. Foi uma bela parceria”, recorda.

O jornalista mineiro ressalta os novos caminhos assumidos pelo artista. Na adolescência, o compositor de Construção queria ser escritor, o que, na maturidade, acabou se realizando. Humberto Werneck observa como Chico Buarque concilia com propriedade as duas atividades. “Quando ele resolve escrever, só escreve. E quando resolve fazer música, ele só faz música. Brinco que o Chico é um monogâmico em série. E mesmo sendo um estupendo letrista, é um cara que não se acha. Ele vai humilde e obstinadamente dando o seu recado”, defende.

Confira vídeo de Construção:


Ana Clara Brant - Diário de Pernambuco

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