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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Poesia: Jansen Filho improvisando versos ao vivo no programa de Rolando Boldrin














Ah! se eu pudesse trazer
Numa jornada sem fim
Para mostrar a vocês
Para mostrar a boldrin
A paisagem conflitante
Daquela terra distante
Que eu guardo no coração
Vocês veriam a beleza
Retratada na grandeza
Dos contrastes do sertão

Traria para vocês
Aquele galo que canta
Quando a madrugada chega
E quando o sol se levanta
Traria o cheiro gostoso
Da folha do marmeleiro
O retrato sem retoque
Da bravura do tropeiro
A melopeia envolvente
Do aboio do vaqueiro
E o sorriso cativante
Da filha do fazendeiro

Traria as cenas mais vivas
Dos enredos, dos amores
Retratados na magia
Do gênio dos cantadores
Que passam noites a fio
Nas lutas do desafio
Nos campos da inspiração
Criando cenário novo
Trazendo alegria ao povo
Trazendo glória ao sertão

Traria os carros de bois
Que na sua eterna indolência
Representam, no sertão,
A estátua da paciência
E na viagem comprida
Vão cantando pela vida
Com suas rodas pesadas
Cantando canção fagueira
Com seus discos de madeira
Na vitrola das estradas

Mas lhes traria também
A horrível e triste paisagem
Do sofrimento do povo
No período da estiagem
É quando a seca se espraia
E o sertão todo desmaia
E o sol da esperança some
A miséria estende a rede
Bicho morrendo de sede
Gente morrendo de fome

Sertão de um povo que sofre
Que faz da existência um cofre
Pra guardar flagelação
Povo que é de verdade
Faquir por necessidade
Na terra da inanização
Lá quando a chuva serena
Quando solução o trovão
E Deus chorando com pena
Da miséria do sertão.

Veja o Vídeo: 



Fonte: Youtube 

CANTIGAS E CANTOS

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