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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Poesia: Bê a Bá da Ditadura", por Antônio Carneiro

 

BÊ A BÁ DA DITADURA

Foram quase trinta anos
De morte, dor e tortura
Mataram nossos filósofos
Castraram nossa cultura
Exilaram cientistas 
No tempo da Ditadura.

No controle da censura
E matando jornalista
Quem ousasse investigar
Não encontrava uma pista
Dom Hélder fez caridade
Com vulgo de comunista.

A cúpula militarista
Tramou o fim de Herzogue
Quem pensou investigar
Apanhou que ficou grogue
Não há quem vença partida
Em jogo que a máfia jogue.

Quem duvidar interrogue
As folhas desses anais
E verá suas respostas
E o nome dos generais
Golbery, Cruel, siseno
Com outros oficiais.

Caiu líderes sindicais
Em cubículos e grilhões
Nas celas do DOI-CODI
Inocentes nos porões
Outros foram fuzilados
Por Fleury e esquadrões.

Tio Sam bancou milhões
Para implantar o Sistema
O Brasil virou refém
Depois viveu um dilema
O País ainda sofre
Com as chagas do problema.

A conivência foi tema
Por parte da medicina
A justiça ficou cega
Pra punir alma assassina
E a imprensa prensada
No jogo da jogatina.

Sofreu Liga Campesina
Na volta do esquadrão
E o delegado Fleury
Sem rabo mas era um cão
Torturou muito e matou
Do Litoral ao Sertão.

Antônio Carneiro 
Antônio Carneiro

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