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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 2 de junho de 2013

Música: Livro reúne a memorabilia dos Rolling Stones

Fotos raras e reproduções de ingressos, cartazes e credenciais de acesso a shows fazem parte de ‘Tesouros da banda’, de Glenn Crouch

Os Rolling Stones, em apresentação na TV, nos anos 1960
Foto: Reprodução
RIO - Veterano profissional da indústria fonográfica na Inglaterra, Glenn Crouch reuniu fotos raras e reproduções de ingressos, cartazes e credenciais de acesso a shows dos Rolling Stones, com os quais trabalhou por 11 anos na gravadora Virgin, no livro ‘Tesouros da banda’ (Nova Fronteira), em que conta meio século de história do grupo.
Quanto tempo o senhor demorou fazendo a pesquisa para o livro? Buscava algo em particular? É difícil encontrar uma forma de contar uma história tão conhecida?
Como tinha trabalhado com a banda por 11 anos e já era fã deles muito antes disso, a pesquisa foi mínima. Tenho uma grande biblioteca de livros dos Stones, além, obviamente, da internet ao meu dispor, então o que fiz foi principalmente verificar se os fatos que tinha em mãos eram verdadeiros! É mesmo difícil recontar uma história que todos os fãs já ouviram mil vezes. O que fiz, então, foi tentar manter meu texto interessante e ilustrado, especialmente quando falava dos discos.
O senhor buscou um equilíbrio entre texto e imagem desde o começo?
Eu quis revisar a história dos Stones do começo ao fim, porque já se escreveu muito sobre os anos 1960 e sobre o período “clássico” entre “Beggars banquet” (1968) e “Exile on Main St.” (1972), e nem tanto assim sobre os 40 anos que vão de 1972 a 2012! Claro, era importante buscar fotos interessantes que não tivessem sido muito publicadas.

Ainda há histórias desconhecidas sobre os Rolling Stones? Alguma que o senhor conheça mas tenha preferido não incluir no livro? E as fotos, algumas boas ficaram de fora?
Tenho certeza de que há muitas histórias que não foram contadas! Afinal, existem biografias de Keith (Richards), Ronnie (Wood) e Bill (Wyman), mas nada de Mick (Jagger), Charlie (Watts) ou Mick Taylor. Eu só sabia das histórias do período em que trabalhei com eles. Não deixamos nenhuma foto de fora, mas seria bom ter tido mais páginas (o livro, em sua edição brasileira, tem 62).
Como foi a busca pelos ingressos, canhotos e outros materiais impressos? Foi difícil? Como foi a reação dos fãs?
A memorabilia é o aspecto mais fascinante do livro — Matt Lee, que nos forneceu tudo, tem a coleção mais espetacular. Os fãs adoraram aquilo tudo! Algumas coisas são muito raras, e valem muito dinheiro. Matt viaja pelo mundo há anos colecionando esses itens.
Na sua opinião, quais são algumas das imagens e histórias mais preciosas?
As mais antigas, especialmente as histórias da infância e dos anos pré-Stones. A história mais recente também é fascinante, porque não é tão bem documentada quanto os anos clássicos. Tenho um interesse especial nos relacionamentos, principalmente aquele entre Mick e Keith, e a forma como eles trabalham juntos nos dias de hoje.
O senhor acha que as histórias de bandas como os Stones e o Led Zeppelin (que também tem um livro na coleção “Tesouros do rock”) são uma ferramenta importante para se entender a história britânica recente?
Sim, porque eles são uma parte muito importante da história social recente de um período artístico incrivelmente fértil.
Os livros de rock são um nicho importante do mercado editorial atual?
Sim, especialmente quando o artista em questão tem uma história tão rica. O material recente sobre David Bowie é espetacular.
O senhor entrou em contato com os Rolling Stones quando estava organizando o livro?
Como ele não é oficial, não. Mas fiquei feliz em ver que eles publicaram um link para o livro em sua página no Facebook!
Qual a sua opinião sobre os Rolling Stones neste milênio? Sua história recente vale um livro?
Estou interessado em saber se teremos um último disco, e adoraria ver lançada uma série como “Anthology”, dos Beatles. Não sei se estão pensando em um livro!

BERNARDO ARAUJO 
o globo 

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