Músico lança
livro sobre como tocar frevo na guitarra, prática bem-sucedida no mercado
musical para divulgar ritmos mundo afora
Pragmáticos
e com senso apurado para os negócios, os norte-americanos souberam ampliar o
alcance da indústria musical deles. Entre os fatores que contribuíram para isso
está a sistematização das criações em livros educativos. Com a conhecida
diversidade e riqueza musical, Pernambuco poderia ganhar bastante com a
produção frequente de métodos organizados para instrumentistas profissionais,
amadores e estudantes. Consciente do potencial do mecanismo, o baiano radicado
no estado Luciano Magno coloca no mercado o livro Guitarra no frevo - um dos
raros métodos dedicado totalmente ao estilo.
“Ele também pode ser usado para quem toca qualquer outro instrumento melódico. O frevo é um dos ritmos mais virtuosos e representativos da cultura brasileira”, comenta o guitarrista. Para ele, o vigor e a potência do gênero também guardam semelhanças com o rock.
Publicado pela empresa paulista DPX Editorial, Guitarra no frevo vem acompanhado de um CD e apresenta diversas ideias melódicas para a construção de frases do estilo. O improviso também é abordado no livro, além da harmonia. “O método tem conotação mais jazzística, o que permite a estudantes de nível intermediário para cima e profissionais se basear nele para transitar por outros ritmos”, diz Magno. Os exercícios do livro estão registrados em partitura e cifras.
Luciano Magno estava há anos na batalha para lançar um método de frevo. “O jazz conseguiu projeção internacional muito por conta de métodos de estudo que são lançados há décadas”, observa.
Tanto ele como outros músicos que atuam em Pernambuco buscaram sem sucesso produzir livros educacionais de forma independente ou via leis de incentivo. Mas os projetos não têm sido aprovados nos editais lançados pelo Funcultura. O maestro Spok estava com ideia semelhante, mas, devido a outros compromissos, adiou o projeto. “Espero retomar isso mais para frente”, revela.
Além do projeto solo, Luciano tem trabalhado como produtor e guitarrista com André Rio, Elba Ramalho, Naná Vasconcelos, Dominguinhos e Nando Cordel, entre outros artistas. Com o frevo Pisando em brasa, sagrou-se vencedor do Festival de Música Carnavalesca do Recife 2010-2011.
Vergonha
“Aqui é comum aparecerem muitos estrangeiros pedindo livros de ritmos brasileiros. Chorinho e frevo, por exemplo. O primeiro é bem servido de métodos. Já frevo, ficamos até com vergonha de dizer que não temos muitos”. O depoimento é do comerciante paulista Marco Antonio Sousa, um dos donos da Free Note (www.freenote.com.br) - loja paulista referência na venda de métodos, livros e DVDs educacionais nacionais e internacionais.
Criada no início dos anos 1990, a Free possui cerca de 17 mil títulos registrados, entre material impresso e audiovisual. De frevo, além do método de Luciano Magno, outro livro dedicado ao ritmo pernambucano disponível é o Song book para violão solo, de Enéas Barbosa. “Esse sai muito aqui”, comenta Sousa.
Na publicação de apenas nove páginas, acompanhada de um CD, há transcrições das músicas Fogão, Vassourinhas, Oh, bela!, Hino do Elefante de Olinda e Duda no frevo.
“Ele também pode ser usado para quem toca qualquer outro instrumento melódico. O frevo é um dos ritmos mais virtuosos e representativos da cultura brasileira”, comenta o guitarrista. Para ele, o vigor e a potência do gênero também guardam semelhanças com o rock.
Publicado pela empresa paulista DPX Editorial, Guitarra no frevo vem acompanhado de um CD e apresenta diversas ideias melódicas para a construção de frases do estilo. O improviso também é abordado no livro, além da harmonia. “O método tem conotação mais jazzística, o que permite a estudantes de nível intermediário para cima e profissionais se basear nele para transitar por outros ritmos”, diz Magno. Os exercícios do livro estão registrados em partitura e cifras.
Luciano Magno estava há anos na batalha para lançar um método de frevo. “O jazz conseguiu projeção internacional muito por conta de métodos de estudo que são lançados há décadas”, observa.
Tanto ele como outros músicos que atuam em Pernambuco buscaram sem sucesso produzir livros educacionais de forma independente ou via leis de incentivo. Mas os projetos não têm sido aprovados nos editais lançados pelo Funcultura. O maestro Spok estava com ideia semelhante, mas, devido a outros compromissos, adiou o projeto. “Espero retomar isso mais para frente”, revela.
Além do projeto solo, Luciano tem trabalhado como produtor e guitarrista com André Rio, Elba Ramalho, Naná Vasconcelos, Dominguinhos e Nando Cordel, entre outros artistas. Com o frevo Pisando em brasa, sagrou-se vencedor do Festival de Música Carnavalesca do Recife 2010-2011.
Vergonha
“Aqui é comum aparecerem muitos estrangeiros pedindo livros de ritmos brasileiros. Chorinho e frevo, por exemplo. O primeiro é bem servido de métodos. Já frevo, ficamos até com vergonha de dizer que não temos muitos”. O depoimento é do comerciante paulista Marco Antonio Sousa, um dos donos da Free Note (www.freenote.com.br) - loja paulista referência na venda de métodos, livros e DVDs educacionais nacionais e internacionais.
Criada no início dos anos 1990, a Free possui cerca de 17 mil títulos registrados, entre material impresso e audiovisual. De frevo, além do método de Luciano Magno, outro livro dedicado ao ritmo pernambucano disponível é o Song book para violão solo, de Enéas Barbosa. “Esse sai muito aqui”, comenta Sousa.
Na publicação de apenas nove páginas, acompanhada de um CD, há transcrições das músicas Fogão, Vassourinhas, Oh, bela!, Hino do Elefante de Olinda e Duda no frevo.
AD Luna - Diarios Associados
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