sexta-feira, 24 de maio de 2013

Soneto: Tempo, por Paulo Moura





TEMPO

E quando já tivermos bem velhinhos
Lembrando os tempos que foram perdidos
Aqueles que, em crianças, os caminhos
Por nós eram traçados e seguidos

De nada adiantará, se, arrependidos
Querermos retomar nossa amizade
Porque não haverá mais qualidade
Naqueles sentimentos esquecidos

As nossas discussões, nossas andanças
E aquelas brincadeiras de crianças
Vai ver ficaram presas nos espinhos

Talvez o mal do tempo foi fazer
A gente, um do outro se esquecer
Pra só lembrar quando estiver velhinhos

Paulo Moura

Paulo Moura

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