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Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Samba » Polêmica entre Noel Rosa e Wilson Batista suscitou surgimento de 9 sambas


Reza a lenda que, no Brasil, tudo termina em samba. Algumas vezes, do crioulo doido, poderia acrescentar um espírito mais ácido. No entanto, houve uma época em que de qualquer caixinha de fósforo podia nascer um samba moderno e eterno. Uma história dessa era de ouro, que merece ser evocada na passagem do centerário de Wilson Batista é a da célebre polêmica musical com outro craque, Noel Rosa, nos anos de 1933 e 1934. Noel já era um famoso, com tal magreza que, segundo ele próprio, se andasse de lado todos pensariam que estava ausente.

Wilson Batista não passava de um rapazola de 20 anos a assediar os cantores mais conhecidos em busca de emplacar alguma de suas composições nas emissoras de rádio do Rio de Janeiro. Tudo começou com um samba de Batista, que fazia a apologia da figura clássica do malandro, intitulado Lenço no pescoço: “Meu chapéu do lado/Tamanco arrastando/Lenço no pescoço/Navalha no bolso/Eu passo gingando/Provoco e desafio/Eu tenho orgulho em ser vadio”.

Noel não gostou e replicou em alto estilo, implodindo verso a verso com a mitologia do malandro desenhada por Wilson Batista: “Deixa de arrastar o teu tamanco/Pois tamanco nunca foi sandália/E tira do pescoço o lenço branco/Joga fora esta navalha que te atrapalha. Com chapéu do lado deste rata/Da polícia quero que escapes/Fazendo samba-canção/Já te dei papel e lápis/Arranja um amor e um violão”.


Correio Braziliense

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