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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

POLÊMICA: Tom Zé defende-se das acusações dos feicebuquianos


Tom Zé, o príncipe que virou sapo, defende-se no Tribunal do Feicebuqui. E Tribunal do Feicebuquinome dá nome ao seu próximo disco, segundo volume da série Imprensa cantada, iniciada há dez anos, com um CD em que questiona a censura, e comenta o epísódio das vaias num show de João Gilberto (Vaia de bêbado não vale).  Desta vez, ele imortaliza em disco, os ataques, em voláteis posts no Facebook, que sofreu de internautas por ter participado, como narrador de um comercial da Coca-Cola,  em março deste ano.

“Nasceu aos 22 dias do mês de abril, sob o signo de In-Touro-Net, o filho do coca-colismo espermatizado pelos amigos do Tom Zé”, anuncia o filho dileto de Irará (BA), o nascimento de Tribunal do Feicebuqui. Parto que teve como parteira Neusa Martins, como padrinhos Daniel Maia, Emicida, Filarmônica de Pasárgada, Tatá Aeroplano, O Terno e Trupe Chá de Boldo.



Cinco das músicas do disco, que se promete será lançado fisicamente foram liberada para download gratuito (no site do cantor (tomze-com.br). Tribunal do Feicebuqui (Marcelo Segreto/Gustavo Galo/Tatá Aeroplano/Emicida), Zé a zero (Tom Zé/Marcelo Segreto/Tim Bernardes), Tai ((Joubert de Carvalho/Tom Zé/Marcelo Segreto), Papa Francisco perdoa Tom Zé (Tim Bernardes), e Irará iralá (Tom Zé).

Tai (pra você gostar de mim), marchinha que Joubert de Carvalho fez para Carmem Miranda, que a gravou em 1930, tem a ver com a polêmica. já que o sucesso da cantora  nos Estados Unidos, levou os fãs brasileiros a acusarem a cantora de ter se tornado americanizada. Mais ou menos o que levou os internautas a criticarem Tom Zé em post no Facebook.

Na letra de Tribunal do Feicebuqui, Tom Zé defende-se de acusações semelhantes, ironizando: “Vendido, vendido, vendido/a preço de banana Já não olha mais pro samba/tá estudando propaganda/que decepção/traidor, mudou de lado/corrompido, mentiroso/seu sorriso engarrafado/mão ouço mais, eu não gostei do papo/pra mim é o príncipe que virou sapo/onde já se viu? Refrigerante!/e agora é a Madalena arrependida com conservantes”.

Baiano de não levar desaforo pra casa, Tom Zé não deixou sem respostas as acusações de vendidos, que se disseminaram na rede social Facebook, pela sua participação num comercial do refrigerante, que já foi chamado, nos anos 60, de “a água negra do imperialismo”. Revidou com posts em seu blog. Em 8 de março ele escreveu: “Quando o anúncio saiu na TV, imaginei que até as opiniões contrárias eram uma espécie de comemoração por eu aparecer com status de locutor de uma propaganda grande. Mas agora, quando perco o sono por causa do assunto... não, agora eu estou preocupado”. Felizmente se preocupou. A críticas dos feicebuquianos, rendeu mais uma série de impagáveis canções do mais irrequieto dos artistas da música brasileira.

José Teles
JC

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