O show em Cabo Verde é um dos primeiros frutos que o Bongar está colhendo da participação no Porto Musical deste ano. Na apresentação que fizeram em fevereiro, na Praça do Arsenal, chamaram a atenção do ministro da Cultura cabo-verdiano, o músico e escritor Mario Lúcio Sousa - “ele é o Gilberto Gil de lá”, compara Guitinho - que convidou o grupo para a primeira edição da Atlantic Music Export (Ame), entre os dias 8 e 10 de abril, na Cidade da Praia. O Ame já nasce com uma cooperação com a Womex, a maior feira de música étnica do mundo, e que também é um dos objetivos do ano para o Bongar.
Além do show no festival, os seis integrantes do Bongar planejam conhecer a música local e fazer um intercâmbio com artistas de percussão de Cabo Verde. “Sempre tivemos muita admiração por artistas cabo-verdianos, como Cesaria Évora, Lura e Mayra Andrade, que conhecemos no ano passado, quando ela veio para o carnaval”, diz Guitinho. “Vi na internet um grupo de ‘tamboreteras’, que são mulheres negras, idosas, que tocam tambores com cobertura de pano. Estou supercurioso e quero encontrá-las para aprender e tocar junto”, diz Guitinho
Carolina Santos - Diario de Pernambuco
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