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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

A poesia de Fátima Piancó em prosa e verso














Quando a poetisa voltou de Rio Formoso para Itapetim, sua terra natal, observando sua casa paterna fez os seguintes versos:


Vôo no tempo à distância
Recordando a minha infância
Dói no tempo e bate a ânsia
Dá vontade de chorar
Ao aconchego paterno
Ao meigo colo materno
Ah! meu Deus, se fosse eterno
Meu saudoso e doce lar

Hoje tudo está mudado
Meu teto desmoronado
Não tenho mais ao meu lado
Meu pai que me protegia
Nem minha mãe amorosa
A minha mais bela rosa
Riqueza que um filho goza
Quando tem os dois por guia

Meu lar de portas fechadas
Suas janelas cerradas
Suas luzes apagadas
É cruel ver-te assim
Fazes relembrar que agora
Já não é mais como outrora
E que de ti foi-se embora
Quem mais te amava enfim

Sinto meus irmãos distantes
Sem a união de antes
As brigas são mais constantes
Vi muita coisa mudar
Nosso ninho foi desfeito
Não restou nem o respeito
Por quem de modo perfeito
Procurou nos educar
                                                                      
Sinto saudade e revolta
Com esta reviravolta
Muito mais por não ter volta
Tudo que amei demais
Sei que daqui para a frente
A dor será sempre ardente
E por mais que busque e tente
Ser feliz, não sou capaz.

Fátima Piancó
Itapetim, 29/10/1997

Fonte: raizeslusavilar

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