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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 18 de março de 2013

MÚSICA: Luê é destaque da nova cena do Pará

Cantora mistura guitarrada e carimbó à sonoridade pop
 (Ding Musa/Divulgação )
Talentos sempre brotaram do Pará, mas é fato: de uns tempos para cá, o estado está em evidência. A porta aberta por Fafá de Belém, Leila Pinheiro e banda Calypso foi escancarada por nomes da cena contemporânea, como Gaby Amarantos e Felipe Cordeiro. Outra paraense que chama a atenção é a cantora, compositora e instrumentista Luê, de 24 anos, que acaba de lançar seu primeiro disco, A fim de onda.

Ouça aqui a faixa Nós dois

"As pessoas realmente estão curiosas em relação ao Pará. Temos cultura muito rica, vasta e diferente. Fico feliz por nossa música ser reconhecida e aprovada por todo o país", comemora Luê. O disco da jovem artista conta com participações especiais, além do aval de gente como Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra, Cyz Zamorano e Carlos Eduardo Miranda. Mas a grande honra foi contar com o compositor Júnior Soares, pai da cantora e sua principal influência. Além de tocar na última faixa, Cavalo marinho, é dele uma das canções mais interessantes do repertório: Nós dois, parceria com Ronaldo Silva.

Júnior Soares se surpreendeu ao ouvir a filha cantar pela primeira vez. Desde pequena, Luê sempre esteve envolvida com a música. Durante 12 anos estudou violino clássico, no Conservatório de Belém. Quando resolveu soltar a voz, a surpresa foi geral.

"Sempre tive vontade de cantar e mal assumia isso. Certa vez, cantei numa reunião da minha família. A reação de todo mundo – a do meu pai, principalmente – chamou a minha atenção. As pessoas gostaram muito, vi que aquilo deveria se tornar algo real", explica Luê.

Rabeca
A cantora assina algumas faixas de A fim de onda, além de tocar rabeca em boa parte delas. “Parente” do violino, o instrumento é muito comum nas festas de São Benedito, especialmente em Bragança, cidade do interior paraense. "Minha rabeca veio de lá, o fato de já saber tocar violino me ajudou. A sonoridade dela é impressionante, casou bem com as canções do CD", acredita.

Com o patrocínio do projeto Natura musical, A fim de onda traz ritmos variados – do carimbó e guitarrada ao soul, passando pelo pop. Luê admite: não consegue definir o gênero em que se enquadra. Isso, aliás, tem se tornado cada vez mais difícil ultimamente.

"É complicado a gente rotular um disco, um artista e até uma canção. Quem escuta o meu som percebe que ele traz a sonoridade do Pará. É a mistura de tudo um pouco. O bacana é isso", conclui a cantora
.

DP

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