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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 22 de março de 2013

MÚSICA: Jovens declaram amor a Caetano: ‘Ele revolucionou a cultura brasileira’

Quatro fãs nascidos nos anos 90 falam sobre a relação com o músico da Tropicália

Jovens fãs de Caetano Veloso mostram seus objetos favoritos do cantor
Foto: Arquivo pessoal

RIO - Eles nasceram nos anos 90, e têm idade para serem netos de Caetano Veloso. Mas isso é uma besteira quando se trata de música e, principalmente, quando se trata do artista baiano. O septuagenário Caetano atravessou as décadas reunindo fãs entre as novas gerações, e se aproximou ainda mais dessa gente bronzeada após lançar o primeiro dos três discos com a banda Cê, em 2006. Uma multidão de rostos jovens vai lotar o Circo Voador na série de três shows que o tropicalista faz a partir desta quinta.
- Minha paixão por ele nasceu em casa. Meus pais são fãs e pesquisadores amantes da música popular brasileira - explica Camilo Martins, de 22 anos, estudante de Gravura na Escola

Os shows no Circo são uma miniturnê de despedida dessa fase de Caetano ao lado da banda Cê, formada pelo guitarrista Pedro Sá, o baixista Ricardo Dias Gomes e o baterista Marcelo Callado. Todos eles tinham menos de 30 anos quando começaram a tocar com o baiano. O trio levou frescor à discografia do músico. Isso apertou ainda mais o nó que liga a obra do artista às gerações recentes.
Mas nem precisava, afirma Marina Amante, aluna de Engenharia de Produção na PUC-Rio de 19 anos que adorava “Leãozinho”. Ela cresceu apaixonada não apenas por Caetano, mas também por outros nobres nativos de uma época em que ela não estava perto de nascer.
- Minha mãe sempre foi fã, e cresci ouvindo Caetano e também Roberto, Erasmo, Rita Lee, Novos Baianos, Elis Regina.
Izabella Soares, jornalista de 22 anos, também divide com Marina a múltipla descoberta musical e o interesse especial pela Tropicália:
- Sou apaixonada por Caê desde pequena, por influência do meu pai. Cresci ouvindo sobre Tropicália, Bethânia, Gal e Chico Buarque. Não foi difícil se apaixonar. Nasci, cresci e aprendi a admirá-lo.
Outro apaixonado por Caetano é André Ferreira, aluno de Jornalismo na Universidade Federal Fluminense (UFF) de 22 anos que vê o legado do cantor como um diferencial em relação aos outros artistas e à cultura brasileira. Para ele, “a música ganhou um viés combativo e reflexivo. Além disso, sua história é linda! Admirável”. Marina acredita que ele “sabe como ninguém representar o povo brasileiro”, e Camilo acha que esse é um dos ingredientes da mistura com “voz da alma”. Izabella destaca quatro elementos que o tornam tão Caê:
- Ele revolucionou a cultura brasileira com seu jeito meio manso e sua fala cantada e ao mesmo tempo, sua ferocidade e inteligência ao compor canções.
Os quatro jovens irão a algum show da turnê “Abraçaço”, que começa nesta quinta-feira (21) no Circo Voador. Se pudessem escolher o setlist ideal, em seus shows particulares não faltariam as canções “Coração vagabundo”, “Nosso estranho amor”, “Odara”, “O quereres”, “Oração ao tempo” e “Cajuína.

EVELYN SOARES
O globo

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