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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Internacional: Há 40 anos o Pink Floyd reinventava o pop progressivo



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Em 1973, o músico inglês Nick Mason, baterista do Pink Floyd, foi ao banco tentar um empréstimo para trocar de casa. O gerente perguntou que garantias ele lhe oferecia. Mason respondeu que estava com um disco em primeiro lugar nas paradas americanas. O gerente disse-lhe que precisava de uma garantia mais concreta. O disco a que Nick Mason se referia era The dark side of the moon, um dos álbuns mais vendidos na historia da indústria fonográfica.

Há quatro décadas o Pink Floyd terminava de gravar o disco que é considerado a obra-prima do grupo: The dark side of the moon. a EMI marcou o lançamento para a imprensa, no Planetário de Londres: “A gente não era os favoritos da imprensa musical, e nenhum de nós tampouco fez esforço para cultivar qualquer tipo de relacionamento com eles”, lembra o baterista Nick Mason, no livro Inside out - a personal story of Pink Floyd, sua versão da história da banda. Nenhum dos integrantes compareceu ao lançamento. No que fizeram muito bem. No extinto jornal Melody Maker, o critico Roy Hollingworth, entre o sarcástico e o irônico, escreveu que inicialmente os jornalistas ficaram impressionados com o que ouviram do disco. Porém 15 minutos depois, ninguém prestava mais atenção.

O Pink Floyd até então nunca tinha sido exatamente um campeão de vendagens. The dark side of the moon vendeu muito e em pouco tempo. No mês seguinte já era Disco de Ouro nos dois lados do Atlântico. Desde então nunca saiu das lista dos mais vendidos da Billboard. Estima-se que uma em quatro famílias a Inglaterra possua o álbum. Para o baterista do Pink Floyd há várias razões para o sucesso do álbum, além da qualidade da música, uma delas não poderia ser mais prosaica. A popularização de aparelhos de som estéreo. Nunca um disco de música popular veio tão recheados de efeitos especiais quanto The dark side of the moon (credite-se isto aos engenheiros de som Alan Parsons e Chris Thomas): “Dark side teve a sorte de servir como o disco que as pessoas usavam para testar as pontencialidades de seu som hi-fi estéreo”, comenta Nick Mason.

Depois de três discos viajados, em grande parte instrumentais, desde a saída do ex-líder do grupo Syd Barrett, os integrantes do Pink Floyd queriam gravar algo mais direto, objetivo. A face oculta da lua, tradução literal do título do álbum, começou a nascer no final de 1971, partir de fragmentos de canções. Time tinha um verso pronto, e um riff debaixo num inusitado compasso de 7/8. O arcabouço do repertório foi criado em pouco tempo, e recebeu o título de Dark side of the moon - a piece for assorted lunatics, com uma tendência a batiza-lo de Eclipse. Em meados de fevereiro de 1972, o Pink Floyd apresentou uma série de quatro shows no Rainbow, em Londres, com o rascunho das músicas do Dark side. O álbum foi sendo gravado ao longo do ano, com interrupções, para turnês, ou por outros projetos de disco. Entre o início e o fim da produção de Dark side of the moon, o grupo se ocupou no álbum Obscured by cloud, trilha do filme La vallée, de Barbet Schroeder e o filme Live at Pompeii.

O grupo voltou a Dark side of the moon a partir de junho de 1972, com o engenheiro de som Alan Parson, que havia trabalhado com George Martin e os Beatles em Let it be e Abbey Road. A gravação de Dark side of the moon coincidiu com novas ferramentas de estúdio, e uma outra geração de sintetizadores. Os métodos de gravação mudaram radicalmente, e o Pink Floyd foi o primeiro grupo a explorar estes novos recursos, e a estabelecer novos padrões na indústria. Na faixa On the run, por exemplo, utilizam pela primeira vez u sintetizador EMS SynthiA, que sucedeu o VCS3, fundamental para o desenvolvimento da música eletrônica. Dark side of the moon conseguiu equilibrar música pop com experimentalismos, e extraíram performances excepcionais de um músico quase amador, Dick Parry, sax tenor em Us and them e Money, além do elogiado vocallize da então desconhecida Clare Torry. O Pink Floyd gravaria discos até mais bem-sucedidos, The Wall, mas não voltaria a fazer um álbum tão popular de dimensões épicas, o equivalente no rock a 2001- uma odisseia espacial de Stanley Kubrik.


VER VÍDEO : Pink Floyd - Dark Side Of The Moon Live At Wembley 1974 (Full)

Jornal do Commercio

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