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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

FORRÓ: Forrozeiros Pé de Serra e Ai comemora dez anos

A Sociedade, fundada em 2005, yem como precursores nomes como Santanna O Cantandor e Tereza Accioly, que preside a entidade desde a sua fundação


Santanna O Cantador, foi um dos fundadores da Sofops, em 2005 / Foto: JC Imagem

Santanna O Cantador, foi um dos fundadores da Sofops, em 2005

Foto: JC Imagem


A ideia era dar uma “arrumada” na casa: Identificar novos talentos, manter os já existentes e, assim, preservar o forró pé de serra. Um primeiro encontro despretensioso aqui, um segundo, terceiro e tantos outros acolá e os compromissos entre Santanna, O Cantador, Laelma (esposa do artista) e Tereza Accioly passaram a ser chamar reuniões. 

A essa altura já havia a necessidade de dar um nome ao grupo - que ganhava adesão de outros artistas, como Petrúcio Amorim e Rogério Rangel - e, mais ainda, era preciso registrar as anotações e oficializar no papel os sonhos que surgiam em cada uma das tantas noites regadas a conversas e, é claro, a muito forró.
Nascia, então, em 2005, a Sociedade dos Forrozeiros de Pé de Serra e Ai (Sofops), que hoje reúne cerca de 200 nmes interessados em cultivar o ritmo, com sede no bairro da Madalena.
"Um (forrozeiro) ia convidando o outro. E o que começou com um bate papo entre amigos, se transformou em uma sociedade, que hoje nomes do forró pé de serra", contou Tereza, que desde a fundação preside a entidade.

"Num dia 13 de maio, em 2005, uma festa na antiga Casa das Máquinas, em Dois Irmãos, lançou oficialmente o sonho de manter a cultura pé de serra entre nós", completou a presidente.

A Sofops se propõe - além da divulgação do ritmo - a projetar artistas, com a audição dos trabalhos e o consequente lançamento ao público dos discos. Também dar suporte a quem quer se profissionalizar. "Ouvimos o disco e analisamos. Porque o forró tem que ter qualidade. Indicamos os artistas que estão aptos para fazer shows e ensinamos, inclusive, a puxar o fole de uma sanfona", salientou Tereza, se referindo às oficinas que a casa promove.

A proposta de 'sustentar' a tradição do forró pé de serra ganhou desdobramentos em outros locais. Em Exu, por exemplo, sob o comando do cantor Flávio Leandro, já existe um espaço voltado para o ritmo. Assim como na Paraíba e em Fortaleza.

"Fomos pioneiros. E sob nossa orientação, surgiram outros projetos semelhantes", comemora Tereza Accioly, que ainda tem alguns sonhos a realizar como presidente da Sofops, entre eles, a aquisição de um espaço que possa ser chamado de 'a casa do forró' em Pernambuco. "Daqui a dez anos, quero que a Sociedade seja um ponto de turismo da nossa cultura".

Em uma década de funcionamento, a Sociedade dos Forrozeiros Pé de Serra e Ai projetou novos artistas, instituiu o Dia Estadual do Forró - comemorado em 12 de setembro - e trouxe de volta a força do forró de 'raiz'.


"A Sociedade representa a união dos forrozeiros. Através dela, ganhamo apoio, solidariedade e compreensão. Nós, os forrozeiros, não nos sentimos mais sozinhos", afirmou Petrúcio Amorim, um dos fundadores de toda essa história de sucesso.

"Quem acreditou nesse sonho, progrediu. Há dez anos, o forró passou a ser bem tratado", finalizou Santanna, um dos grandes incentivadores do bom forró.

Germana Macambira

JConline

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