terça-feira, 8 de novembro de 2016

Poesia: "A solidão", um soneto de Nenen de Santa















A SOLIDÃO

Ultimamente tem sido tão amiga
A solidão, minha doce companheira
Tem me dado carinho a noite inteira
Me curando o cansaço e a fadiga

Pois com ela desfiz a minha intriga 
E hasteei da paz minha bandeira
Abracei minha amiga verdadeira
pondo fim o mau de nossa briga

Vou nos sonhos do vão do infinito 
Como louco, bandido ou um proscrito
Entre as chagas do céu da agonia

Vou nos ermos da falta de carinho
E a solidão me vendo tão sozinho
Resolveu mim dar sua companhia.

Nenen de Santa

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