
(Minha cidade de origem)
Meu reinado de gênios cantadores,
Minha Pátria de homens lutadores,
Meu cenário de amor e fantasias!
Meu sertão de Josés, Joões e Marias
Carrossel da infância e da ilusão;
Tu que és todo em mim - meu coração,
Eu que sou todo em ti – sou Pajeú!
Eu não sei se ser tão assim... sou tu
Ou se ser tu sem ser eu serei sertão!
Um pedaço de céu unido ao chão,
Sua água salobra é causadora
De improviso e também de inspiração!
Cada um que aqui nasce, sempre traz
Como dom as respostas geniais,
Instantâneas, cumprindo a sua meta.
O gentílico daqui, eu mudaria!
Que quem nasce no berço da poesia
Merecia o gentílico de “poeta”!
Pelo choro se sabe se é artista,
Se vai ser escritor, gostar de dança,
Forrozeiro ou poeta Repentista.
Nosso solo fecundo em si traduz,
Como terra tratada por Jesus
Irrigada com o pranto de Maria.
E o fruto colhido deste chão,
Tem o cheiro da terra do sertão
Com sabor do miolo da poesia!

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