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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 8 de março de 2015

ESPECIAL: Mulheres ganham vez no mercado audiovisual

Embora ainda hajam produções que deixem a desejar no quesito igualdade de gênero, a perspectiva se anima no cinema


Filme Carlota Joaquina, a princesa do Brazil é considerado o marco da retomada do cinema nacional / Foto: Reprodução

Filme Carlota Joaquina, a princesa do Brazil é considerado o marco da retomada do cinema nacional

Foto: Reprodução


Espelhando-se na historiografia, uma visão reducionista e estereotipada da princesa Carlota Joaquina marcou a retomada do cinema nacional, no longa-metragem Carlota Joaquina, a princesa do Brazil dirigido por Carla Camurati, em 1994. Passaram-se mais de 20 anos e, entre os filmes protagonizados por mulheres que mais arrecadaram bilheteria nesse meio-tempo, figuram produções de pouca complexidade como Xuxa e os duendes (2001); Se eu fosse você 2 (2009); De pernas pro ar 2 (2012) e Minha mãe é uma peça (2013). Tal conceito se reproduz na indústria cinematográfica de todo o mundo desde a década de 1920, quando Hollywood empreendeu a ideia de estrela de cinema – ou star system –, o que nada mais é que a manipulação da representação da mulher como uma artimanha para envolvimento e atração do público, tanto masculino quanto feminino.

A retomada do cinema pernambucano, em 1997, nomes como Aramis Trindade (produção executiva), Adelina Pontual (assistência de direção e continuidade), Valéria Ferro (direção de som) e Vânia Debs (montagem) figuram na ficha técnica do Baile perfumado, de Paulo Caldas e Lírio Ferreira. Quase 25 anos antes da estreia do filme sobre o cangaço, a documentarista pernambucana Katia Mesel já participava de um festival de cinema, em 1973. “A mulher já esteve muitos anos à frente das câmeras como as deusas, as divas, o glamour. Muito timidamente, começaram a surgir as técnicas de montagem, de laboratório, continuísta, figurinista, casting, direção de arte. Elas foram galgando, ocupando muito lentamente essas funções que iam sobrando”, relembra Katia.

A cineasta não problematiza a desigualdade ainda presente: “Discriminação tem, mas hoje a coisa está muito mais fácil. Nosso cinema é tão heterogêneo e acontece de umas formas tão viscerais que acho que as pessoas fazem sem pensar muito em gêneros. Não me sinto mais fragilizada por ser mulher”, argumenta.
O produtor João Vieira Jr. é um dos sócios da REC Produtores Associados, à qual se atribui o filme O céu de Suely (2006). “Quando vou compor a equipe de um filme, considero um perfil para cada trabalho. Acho comum que o diretor ou diretora em questão apresente os assistentes com os quais quer trabalhar, sejam homens ou mulheres. A desigualdade deixa ônus e é prejudicial em qualquer circunstância da vida. O cinema ainda é uma atividade muito masculina e talvez provoque reflexos, até hoje, no imaginário, de uma coisa que não é mais palpável. Mas acredito que se está desmistificando, isso de só de homem, ou só de mulheres”, afirma, otimista. João acompanha o cinema pernambucano há mais de duas décadas.

Karoli Pacheco

JConline


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