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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Musica: The Platters >> SHOW » Você quer ouvir de perto o famoso OOOOnly youuuuu...?

Bruna Monteiro/DP/D.A. Press
Descendentes do famoso The Platters fazem show nesta sexta-feira no RE]ecife


Não se surpreenda se encontrar por aí mais de um conjunto vocal chamado The Platters. O quinteto original, com quatro homens e uma mulher, teve vida curta. Foi de 1953 a 1960. Nesses sete anos, acumularam conquistas ao lado do produtor Buck Ram. Foram o primeiro grupo vocal negro a chegar ao topo das paradas, gravaram fora dos guetos dos selos para negros e lideraram a onda do doo-wop – os harmoniosos grupos vocais que adoravam um eco nos refrões. O conjunto começou a se desfazer em 1959, quando os quatro integrantes homens foram presos após uma noite de bebedeira. A partir da década de 1960, cada remanescente do grupo original criou seu próprio conjunto.

O The Platters que chega ao Recife nesta sexta-feira não tem, claro, nenhum remanescente original – todos já faleceram. O grupo descende do que foi criado pelo vocalista Herb Reed, o último membro a falecer, no ano passado. Foi ao lado do The Platters de Herb que o cantor BJ Mitchell (que cantou com outro Platter original, Paulo Robi) começou a excursionar em 1969, viajando pelo mundo.

Hoje, ele é o líder do The Platters, que conta com vocais de Ron Howard, Kevin Carroll e a brasileira Vanessa Falabella. “The Platters sempre se diferenciou de outros grupos vocais por ter uma voz feminina”, lembra Mitchell. A mineira Falabella foi chamada para o grupo no ano passado, ao ser vista pelos três outros integrantes em um show em Nova York.
 
Esta é a 28ª turnê do The Platters pelo Brasil. “Cantamos muito pouco nos Estados Unidos”, admite Mitchell. “Lá, geralmente fazemos eventos fechados. Agora, pelo mundo, nós trabalhamos bastante. O Brasil é hoje nosso principal mercado, mas viajamos muito para a Ásia. Filipinas, China, Coreia…”, destaca o líder do grupo, afirmando que no ano passado ficaram 31 semanas em turnê.
 
Os integrantes do grupo acreditam que o Brasil está no topo das turnês por conta do romantismo. “A música que fazemos é muito clássica. Infelizmente, não encontramos mais tanto interesse por esse romantismo nos Estados Unidos. Aqui, sempre somos muio bem recebidos. Essas músicas ainda fazem sentido aqui”, conta Mitchell. No palco, os quatro cantores são acompanhados por uma banda completa. O repertório é de canções de 1940 a 1960, nos anos dourados dos grupos vocais.
 
Inesquecíveis

Cinco pérolas românticas
do repertório do The Platters

Unchained melody
A composição de Alex North e Hy Zaret está entre as mais regravadas de todos os tempos, com algo em torno de 500 versões oficiais. Foi feita em 1955 para um filme obscuro, chamado Unchained, e levou uma indicação ao Oscar daquele ano de melhor canção original. Chegou três vezes ao topo das paradas de 1955 – cada vez com um cantor diferente. A versão mais conhecida é do Righteous Brothers, a mesma que entrou no filme Ghost, de 1990. The Platters gravou sua versão em 1956.

Only you
A música é uma composição de Buck Ram, o produtor por trás dos primeiros anos de sucesso do The Platters. Por insistência de Ram, a música foi lançada em 1954 pelo selo geral da gravadora Mercury, e não o destinado a artistas negros. Obteve sucesso apenas na regravação, com o “o” de “only” estendido nos versos iniciais.

The great pretender
Outra criação de Buck Ram gravada originalmente pelo The Platters. Chegou ao topo das paradas em 1956, ultrapassando o sucesso de Only you. Em 1987, a música voltou às paradas com a versão impactande da banda Queen, com Freddie Mercury nos vocais.




Moon river
É difícil escolher escolher qual versão da música foi mais marcante. Frank Sinatra, Louis Armstrong e Andy William fizeram gravações memoráveis da melancólica canção de Henry Mancini e Johnny Mercer. A música foi originalmente gravada em 1961, por Audrey Hepburn, que levou o Oscar por sua interpretação da música no filme Bonequinha de luxo. A música, delicada, foi escrita especialmente para o pequeno alcance vocal da atriz.

Sentimental journey
Foi lançada em 1945, com Doris Day nos vocais. Como coincidiu com o fim da Segunda Guerra Mundial, logo virou uma das canções não-oficiais da euforia que tomou conta dos Estados Unidos ao receber de volta seus veteranos. Sentimental journey teve várias regravações – novamente, Ringo Starr também fez uma versão, lançada em 1970, em álbum homônimo.
The Platters regravou com sucesso em 1963.

Serviço

The Platters
Onde: Teatro Guararapes
Quando: Sexta (03), 21h
Quanto: Plateia A filas AA/AO R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia); Plateia B filas BA/BT R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia).
Balcão filas CA/CJ R$ 100 (inteira) e R$50 (meia), à venda nas lojas Vagamundo e nas bilheterias do teatro. 

Carolina Santos - Diario de Pernambuco

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