Eu me prendo a um círculo de horrores
Onde as telas da vida faltam as cores
Que ornamentam as cenas de alegria.
Convivendo apenas com as dores
Eu procuro, talvez, buscar amores,
Não encontro-me em nada — que ironia!
Qual um rio a rolar suas fortes águas
Represando em lugares sem sangria
Já não vejo em nada mais beleza
E não sei, nem se fui feliz um dia.
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