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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

S. José do Egito: Poeta Arlindo Lopes retrata a história dos antigos carnavais da Rua da Baixa em versos

Bloco: OS Capetas 

O teu Carnaval de rua
Era feito de folia
E o nosso “Boi de Severo”
Depois da farra morria
E “Pio” com ele falava
Logo o boi ressuscitava
Como se fosse magia

Vinha o “Bloco dos Capetas”
No “Sábado de Zé Pereira”
Arrastando a mulherada
Do “Beco da Salgadeira”
E com trindente na mão
Ancureta feito o cão
Animava a brincadeira

O “Batuque Egipciense”
Batucava sem canseiras
Com seu apito na boca
“Supa” regia “Os Caveiras”
E “Deda” com “Os Gatões”
Faziam evoluções
Sambando pelas ladeiras   

O mestre Inaldo Sampaio
Sua orquestra comandava
Levando o povo ao delírio
Com os frevos que tocava
E a orquestra sem cansar
Só parava de tocar
Quando o carnaval findava

A criançada feliz
Se atirava na folia
Com Cinza, Talco e Maizena
O “Mela-Mela” fazia
E uma máscara barata
Com a cara de pirata
Era a melhor fantasia

Um menino via o “Bêbo”
Dominado pela pinga
Se aproximava dançando
Com a sua melhor ginga
Se preparava, apontava
E contra o Bêbo atirava
Água com sua “Chiringa”    

Arlindo Lopes "Pirraia"
Foto de perfil de Arlindo Lopes
CANTIGAS E CANTOS

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