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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Poesia: "O incêndio", um soneto de João Batista de Siqueira "Cancão"

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O INCÊNDIO
  
Sobe ao lado direito da ladeira
Turbilhão de fumaça espiralada
A labareda se eleva acompanhada
Do estalo ruidoso da madeira

Animais se dispersam na carreira
No bafo sufocante da queimada
Passa a ave piando embaraçada
Da quentura que atinge a mata inteira

Lavas cruzam, volteiam, se embaralham
Se misturam, mergulham, se esbandalham
Numa fúria de demônios poderosos

Já tudo devastado, apenas brilha
O braseiro, que ainda se enrodilha
Crepitando nos troncos resinosos

João Batista de Siqueira “Cancão"

*Soneto extraído do livro: Palavras ao Plenilúnio
de Lindoaldo Jr.

Cantigas e Cantos

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