Chuviscos de rimas, calando os verões
Borboletas azuis por entre a ervança
Um cheiro de vida, e uma lembrança
Riacho pequeno, água a derramar
A natura em seresta, vivendo a cantar
Sonetos de sonhos de raras belezas
E rimas compostas de delicadezas
Nos dez de galope da Beira do mar.
E juras perdidas no esquecimento.
A gota de pranto da dor do lamento.
Nas horas tristonhas de desolação.
O amor que tenho ao meu torrão.
E o abandono que ele pois vive a me dar.
Aurora bendita de sol a brilhar.
Clareando um pouco do louco imaturo.
Rosário de rimas no céu do futuro.
No dez de galope da beira do mar
Jogados a esmo para infinito
Lamentos saudosos afagando o grito
Perdidos aos poucos num mundo sem fim
E as rosas com sede, no meu camarim
Murcham aos poucos, deixam de brilhar
Pétalas perdidas se soltam no ar
Desenhando riso e abraçando pranto
Compondo os acordes dos versos que canto
Nos dez de galope da beira do mar.
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