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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Poesia: "O fantasma da fome aparecia Na janela da casa onde eu morava!", um poema de Lenelson Piancó

Foto de Nilza Piancó X Almir Bispo.

O fantasma da fome aparecia
Na janela da casa onde eu morava!

Eu não tenho vergonha de falar
Como foi espinhosa a minha vida
Lá em casa jamais faltou comida
Mas faltou muito pouco pra faltar
Mesmo antes do dia começar
Meio copo de leite pai me dava
E um cabrito berrando procurava
Pelo copo de leite que eu bebia
O fantasma da fome aparecia
Na janela da casa onde eu morava!

Fui comer um pedaço de lasanha
Quando eu mesmo mudei o meu futuro
E hoje em dia o sabor do feijão puro
Quando eu vou à cozinha me acompanha
Mamãe nunca pregou numa montanha
Mas na hora da janta ela pregava
E um pedaço de pão multiplicava
Como o mestre jesus já fez um dia
O fantasma da fome aparecia
Na janela da casa onde eu morava!

Lenelson Piancó

Fonte: Facebook do Autor/poeta

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