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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 3 de abril de 2016

NOVELA: Maciel Melo fala de sucesso e cobranças na novela Velho Chico

Cantor desabafa sobre críticas pessoais em redes sociais
Maciel e Xangai, a dupla Egídio e Avelino / foto: Divulgação

Maciel e Xangai, a dupla Egídio e Avelino

foto: Divulgação


Nelson Rodrigues costumava dizer que um telefonema é uma janela aberta para o infinito. Que o diga o cantor e compositor Maciel Melo. Quando ele atendeu um telefonema, meses atrás, e alguém, de sotaque carioca, lhe perguntou os números dos músicos baianos Elomar e Xangai, ele não tinha ideia das mudanças que sua rotina sofreria dali em diante. A ligação era do Projac, os estúdios da TV Globo, na Zona Oeste do Rio. "Acho que foi (a cantora paraibana) Lucy Alves que passou o meu numero pra eles. Dei os telefones dos dois. Quando Xangai foi lá, mostraram uma lista com um bocado de cantadores pra fazer dupla com ele, que perguntou se meu nome estava na lista. Não estava, claro, eu nunca fui muito por lá, então não me conheciam. Me procuraram, conversamos, pediram que mandasse um vídeo, e me contrataram", conta Maciel Melo. Depois de muitos anos teve novamente uma carteira de trabalho assinada, e como ator.

Ele foi ao encontro do elenco em Delmiro Gouveia, onde se gravou o início da novela: "Cheguei lá, me passaram os personagens e me disseram que precisavam de uma música chamada A Lenda para abrir o capítulo inicial. A primeira voz da novela foi minha. Cortaram uns versos, ficou reduzida em um minuto para caber na cena", explica. O trabalho não se limitaria a cantar e compor. Teria também que atuar. A única experiência de ator que tinha até ali fora na adolescência, no colégio em Petrolina. Mas ele não titubeou em aceitar a empreitada. "É aquela coisa, o cavalo passou selado, você monta em cima e vai embora", enfatiza.

No entanto, montar naquele cavalo lhe renderia mais que pedidos de autógrafos e de selfies com fãs. As fotos de divulgação da novela, em que ele e Xangai vestem o figurino com que aparecem na primeira parte da novela, suscitou críticas nas redes sociais. O motivo foram as calças largas e os coturnos de cano longo, em que viram semelhanças com os trajes típicos dos gaúchos: "Tive que postar foto de Lampião de calças folgadas e botas feito as que eu e Xangai usamos na novela. Além do mais, aquilo ali é ficção, o personagem imaginado pelo pelos roteiristas é uma mistura de Lampião, Luiz Gonzaga, Tonico e Tinoco, os óculos são do Cego Aderaldo. Zé Limeira vestia camisa vermelha, calças amarelas, anelões. Não tem uma padrão. Mas aí a coisa foi tomando corpo, começou a agressão pessoal contra mim e Xangai. naquela de que a gente estava se vendendo e tal", desabafa.

Os ataques pessoais atingiram um ponto em que ele decidiu ligar para algumas pessoas, que, acusa, estavam querendo fazer polêmica de mesa de bar: "Na verdade, eles não gostam da Rede Globo, mas não souberam separar as coisas. É como se fossem os donos da poesia, que para eles tem que ser de um determinado lugar. Poesia não tem pátria. Porém, não ia continuar com o bate boca. Escrevi um texto e joguei direto no Facebook". Mas outros questionamentos e cobranças foram feitos.

José Teles
JC Online

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