E nem por pouco fica me esperando,
Pois nada vive pra ir acompanhando
Aquilo que chega se despedindo.
Mas sem saber se eu estou indo ou se voltando.
Ao passo que o caminho vai passando,
Sinto que é ele que vai me conduzindo.
Pela extensão que vem ser percorrida
Nem pela largura que estabelece.
Pra o seu corpo poder ser entendido
Como infinito ao que não permanece.
Fotografia: Flávio Petrônio
Recife - PE, 08 de outubro de 2014.
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