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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Poesia: "O Nordeste se enfeita e se perfuma", um poema de Maviael Melo

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Nordeste se enfeita e se perfuma

Quando o pranto da nuvem se derrama
O vaqueiro cantando uma alegria
A morena se ajeita na janela
O poeta pintando uma aquarela
Com o pincel cria forma de poesia!
É a chuva trazendo a invernia
Orvalhando a flor, florindo a rama
Na porteira um aboio se declama
Sem ensaio a boiada se apruma
O Nordeste se enfeita e se perfuma

Quando o pranto da nuvem se derrama
A Caatinga floresce diferente
Com aroma da relva que umedece
Todo o povo se ajunta na quermece
E agradece a Deus o Onipotente
Um ansião corta o fumo no batente
Amanhece na serra o céu proclama
O sertão se prepara e vira a cama
Onde a chuva se deita e se consuma
O Nordeste se enfeita e se perfuma
Quando o pranto da nuvem se derrama


Maviael Melo

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