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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Poesia: "Nos dez de galope na beira do mar", um poema de Henrique Brandão


Nos dez de galope na beira do mar.

Lembrando da vida aqui no sertão
Bateu a saudade das coisas que eu tinha
da sombra do alpendre da Minha casinha
Do "nim" de rolinha nas varas do "oitão"
De barro era feito o meu casarão
A felicidade morava no lar
Todo fim de tarde eu ia aboiar
Lidando com o gado, da vida esquecia
Fui muito feliz, sou eu não sabia
Nos dez de galope na beira do mar

Sertão tem de tudo, tem queijo e qualhada
Tem milho na brasa, tem feijão maduro
Tem gente sofrida de coração puro
Que aguarda contente pela invernada
Que sai pro roçado pela madrugada
Só volta a tardinha sem se reclamar
A sua cabocla a lhe esperar
Com janta quentinha e amor no peito
Se falta dinheiro, mas sobra respeito
Nos dez de galope na beira do mar.

Henrique Brandão

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