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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 1 de março de 2016

Poesia: "Exaltando a Santa Natureza", um poema de Carlos Aires

EXALTANDO A SANTA NATUREZA
És majestosa, suprema,
E mãe de todos os seres,
E com tua força extrema,
Exerce plenos poderes,
Além da capacidade,
De superioridade,
Que tem sobre os filhos teus,
O brilho que em ti reluz,
Faz-nos pensar, nos induz,
Que és a consorte de Deus.
Estás presente nos mares
E no céu azul anil,
Nos jardins e nos pomares,
Lá se encontra teu perfil,
Nas cercanias das matas,
Nas ruidosas cascatas,
No silencio sepulcral
Que envolve a madrugada;
No pranto ou na gargalhada,
Estás em todo local.
Estás em meio a savana
No rugido do leão,
Também na pele do iguana,
Na plumagem do pavão,
Na força do crocodilo;
No cricrilado do grilo,
E no piar da perdiz,
Nas asas do carcará,
No canto do sabiá,
Na beleza do concriz.
Nos raios do sol nascente
Nas ondas do mar, nas brumas,
No crepúsculo ao sol poente,
Nas areias, nas espumas,
No imensurável infinito,
No universo irrestrito,
Sem haver limitações,
Nas galáxias mais distantes,
Nas estrelas mais brilhantes,
Das grandes constelações.
Estás por sobre as colinas,
Nas correntezas dos rios,
Na cerração, nas neblinas,
Nas montanhas, nos baixios,
Na estrela papa-ceia,
Nas noites de lua cheia,
No inverno e no verão,
No outono, que te espera,
Nas flores da primavera,
No sol com o seu clarão.
Também se encontra presente
No perfume de uma flor,
Num casal que plenamente,
Goza as delicias do amor,
Nas aflições, nos anseios,
E nos suaves gorjeios,
De um singelo passarinho,
No zumbido de uma abelha,
No balido de uma ovelha,
Na meiguice de um carinho.
Estás na brisa fagueira
Que acaricia o rosto,
No baixio ou na ladeira,
No favorável, no oposto,
No olho dos furacões,
Nos tenebrosos tufões,
Quando a tempestade avança,
Nas procelas, nas tormentas,
Nas ondas mais violentas,
Na mais tranquila bonança.
No ar que nós respiramos
No calor que nos aquece,
Nos momentos que imploramos
A Deus, na solene prece,
Nas horas desesperadas,
Ou nas bem-aventuradas,
Nas conquistas mais completas;
És o motivo e a razão,
Que revela a inspiração
Aos mais diversos poetas.
Portanto, mãe natureza,
Em tudo tu estás presente,
Representas com firmeza,
Nosso Deus onipotente;
Imploro aos seres humanos,
Pra não destruir teus planos,
Nem devastar fauna e flora;
O que preserva e defende,
A chama do amor se acende,
E a vida se revigora.
Carlos Aires
Proseando Na Sombra do Juazeiro
Jornal Besta Fubana

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