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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 10 de março de 2016

ADEUS A NANÁ: Tradições, música e emoção na despedida de Naná Vasconcelos

Na manhã desta quinta (10), a vontade de celebrar e agradecer ao percussionista pernambucano levou uma multidão de amigos e admiradores para o enterro do músico
Maracatus prestaram honras a Naná Vasconcelos / JC Imagem

Maracatus prestaram honras a Naná Vasconcelos

JC Imagem


A música de Naná Vasconcelos partir da união de várias tradições e da entrega total ao ritmo. A sua despedida, em missa na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e no sepultamento no Cemitério de Santo Amaro,não podia deixar de ser forte e bela justamente por unir, de uma só vez maracatu, caboclinho e cânticos religiosos, entre outros ritmos. Na manhã desta quinta (10), a vontade de celebrar e agradecer ao percussionista pernambucano arrastou uma multidão de amigos e admiradores para as ruas de Santo Amaro.

Na missa, a Alepe ficou cheia de amigos e familiares. Pai Raminho de Oxóssi começou, com canções e orações, a cerimônia, que logo virou numa catarse musical com o grupo Voz Nagô, um dos que acompanhou Naná nos palcos do Carnaval recifense. Depois, o Padre Rosendo também falou para os presentes.
O cortejo saiu ao som de maracatu por Santo Amaro. Na frente, um cordão dava a dimensão do carinho por Naná: integrantes do grupo Voz nagô iam de braços dados ao padre Rosendo, cantando juntos. Nas janelas e ruas, a população também deixou sua gratidão e seu adeus ao músico.

Quando o cortejo chegou ao cemitério, outras nações aguardavam para homenagear Naná. O caixão, com uma bandeira do Brasil e uma bandeira do seu time do coração, Santa Cruz (até mesmo a icônica torcedora do Sport, dona Maria José, marcou presença), foi levado sempre ao som de música, como o percussionista viveu.

Os parceiros, admiradores e amigos não deixaram de expressar a emoção e a gratidão pela companhia e os muitos ensinamentos do percussionista. Lirinha, um dos mais emocionados, explicou que entender Naná era “fazer uma viagem pelos muitos elementos da música”. “Ele é a maior influência na unidade do regional com o universal. Ele fez uma música livre e libertou os instrumentos feitos por negros e pelos indígenas do fundo do palco: trouxe eles para a luz e o protagonismo”, comentou o músico.

Diogo Guedes

JC Online

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