
Andamos rindo junto á sepultura
A boca aberta, escancarada, escura
Da cova é como a flor apodrecida
Do nosso corpo,fausto sem ventura
Ela anda em torno a toda a criatura
Numa dança macabra indefinida
E a marteladas lúgubres e tredas
Das ilusões o eterno esquife prega
Lá vem a loba que devora os sonhos
Faminta, absconsa, imponderada, cega!

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