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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Poesia: De conterrâneo para conterrâneo > Andrade Lima & Renato Santos



*Andrade Lima. & **Renato Santos


Uma carreta de versos
Passou sobre minha ponte
Era Renato Santos
Que vinha além do horizonte
Partindo de são José
Com Jesus de Nazaré
Pra São José do Belmonte.*

Eu cruzei rios e fontes
Segui para a imensidão
Subi serras, cruzei montes
Em busca de uma paixão
Pra vida seguir mais boa
Parei em João Pessoa
Que mora em meu coração**

Parti noutra direção
Com Jesus na companhia.
E deixei meu coração
Para quem não merecia
Vim parar na capital
Deste imenso litoral
Ao lado da POESIA.*

Eu fugi um belo dia
Do meu sertão que venero
Mas agora a poesia
Me leva para onde eu quero
Que é o lugar mais bonito
Linda São José do Egito
A terra que eu mais espero**

Na distância me supero
Mas, quando um dia voltar.
Nessa volta muito espero
Lá eu poder encontrar
A minha amada querida.
Que a saudade é dividida
Enquanto eu não regressar.*

Saudade é água do mar
Que rega o peito da gente
Nas ondas desse pomar
Perfumando o ambiente
E açoitam tirando a calma
Trazendo pra nossa alma
Um banho só de repente**

Prefiro pular na enchente 
Do Pajeú pra nadar
Eu não me sinto valente
Nas bravas ondas do mar
Lutando contra a maré
Distante de São José
Não sei onde irei parar.*

É muito bom navegar
Por onde a gente conhece
E eu sei que o sal que há no mar
Salga a vida e envelhece
Mas lava o corpo e completa
E ainda inspira o poeta
Do jeito que ele merece**

A nossa vida ela aquece
Você entende e eu não.
O mar você já conhece
E nada com precisão.
Porém, muito eu admiro
Mas, o ar que ainda respiro
São das coisas do Sertão.*

Eu sinto tanta emoção
Quando vejo essa atitude
Navego na direção
Do amor, da vida e saúde
Navegando sem pesares
Eu troco todos os mares
Por um só banho de açude.**

Falando em banho de açude
No Sertão está chovendo.
Eu peço a DEUS que me ajude
Em tudo que estou querendo.
Comer pamonha e canjica 
Na casa de tia "Chica"
Com fogueira me aquecendo.*

Recife PE x João Pessoa PB (Poetas de São José do Egito PE)

02-06-2014

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CANTIGAS E CANTS

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