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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Poesia: Cinco décimas glosadas por Felipe Emanoel


Poesia é dom que Jesus manda
O repente é arte de Jesus
A viola emite tanta luz
Pelas cordas das notas que demanda
Que nem mesmo holofotes de uma banda
Me tiraram a arte. Não senhor.
Sou somente um caboclo sonhador
E não deixo meu versinho imperfeito
Pois nem mesmo os livros do direito
Tirarão do meu ser, ser cantador.

E na arte dos versos me arrebato
Deste mundo para outros planetas
Na viola eu faço mil caretas
E nas cordas corretas toco e bato
Nos versos do sertão, tiro o retrato,
Desse povo que vaga no destino
Na viola, nas cordas que eu afino,
Tenho gosto de ser desse meu chão
Sou poeta discípulo de cancão
E tenho gosto de ser tão nordestino

Não me venhas com rimas sem respeito
Poesias nas quais não rimam nada,
Que o meu verso rimando em disparada
Faz guardar meu sertão dentro do peito
O meu sertão pequeno é tão perfeito
Que traz a inspiração de cada dia
Não é terra que impera a agonia
Meu sertão não é terra de ninguém
E se a minha mente vai além
Porque não vou fazer mais poesia?

Fique clara minha declaração
Sou poeta, sou músico e cantor,
Repentista, estudante e cantador,
E acho tempo para composição
Abandonar alguma? Faço não.
Porque eu não nasci pra ser fracote
Faço tudo. Só entrego no lote.
E é bom que aqui ninguém se esqueça
Se eu botei a rodilha na cabeça
É porque posso com o peso do pote

Vez por outra as músicas eu faço
Outra vez melhoro a entonação
Outra vez vou tocando violão
Pra tocar notas sem faltar pedaço
Em um livro eu me desembaraço
Estudando alcanço a minha meta
Lá na rádio minha hora está completa
E me vindo perguntas nos inversos
Eu respondo tudo em base de versos
Pra mostrar que ainda sou Poeta!!!


Felipe Emanoel

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CANTIGAS E CANTOS

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