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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Poesia:"Só o amargo travoso do Campari, se compara ao sabor de uma saudade.", um mote glosado por Lima Júnior


“Só o amargo travoso do Campari
Se compara ao sabor de uma saudade”
Mote de Elenilda Amaral

Muito embora meus lábios, o ache doce
É amargo o Campari que me exalta,
Mas, tem sido o melhor pra tua falta
E remédio pro mal, que a falta trouxe.
Esta imensa distância que formou-se
Entre você e eu, é na verdade,
A saudade em atroz velocidade
Superando até mesmo uma Ferrari
Só o amargo travoso do Campari
Se compara ao sabor de uma saudade.

Às seis horas em ponto eu me ajoelho
Ensaiando orações, nas quais me “alargo’,
E incolor, minha goela guarda o amargo
Que do fundo no litro era vermelho.
Peço a Santa Maria algum conselho
Das palavras errando uma metade.
Em tão triste e cruel ebriedade
Que ao invés de Maria eu digo: Mary!
Só o amargo travoso do Campari
Se compara ao sabor de uma saudade!

Quando ébrio me vejo, vejo mais
Do que existe demais ou não existe,
O meu riso se estampa, embora triste
Como quem sai do mundo dos mortais.
A saudade transforma em animais
Solidão, desespero e ansiedade
E estas feras que rompem cada grade
O meu peito transformam num safári
Só o amargo travoso do Campari
Se compara ao sabor de uma saudade!


Lima Júnior
Júnior Lima

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